Eu não admito que ninguém fale sobre a minha vida, se não conhece a minha história...
A maneira como eu e meu marido criamos e educamos nossos filhos só diz respeito a nós mesmo, a não ser que estivéssemos comprometendo negativamente a saúde física, psíquica e mental das crianças, o que não é o caso.
Qualquer criança no mundo age de maneira diferente de acordo com o ambiente em que ela está. Criança percebe isso. A criança sabe onde o ambiente é acolhedor, onde ela se sente em casa, onde ela pode mexer nas coisas, onde ela é bem vinda, onde ela é hostilizada. Não pense que as crianças por serem frágeis e indefesas desconheçam isso. As crianças sabem muito mais, porque elas são observadoras e curiosas e no fundo todas querem as mesmas coisas: brincar e se divertir.
Cada um sabe o filho que tem, o que o seu filho é capaz, quais são os perigos reais pra vida dele. E o que o outro julga ser o correto para o SEU FILHO nem sempre é condizente com a realidade de outros pais, mesmo porque, mesmo entre irmãos a personalidade de cada um difere completamente, mesmo sendo oferecida a mesma base educacional desde a infância. Nem mesmo gêmeos têm atitudes iguais, no máximo similares e olhe lá.
Tem pai/mãe que é neurótico, tem pai/mãe que é largado e tem outros que são equilibrados.
O pai/mãe neurótico não consegue estabelecer um diálogo amigável com o seu filho, não explica o que pode e o que não pode ser feito
Eu escolhi ficar com os meus filhos aqui no escritório, conciliando minha vida profissional com a maternidade para acompanhar o desenvolvimento deles e intervir na educação de forma sistemática.
E enquanto eu e o Jair tivermos saúde, levaremos a vida desse jeito. Não preciso fazer média com ninguém.
Meus filhos estão sendo muito bem orientados. Ninguém é perfeito, e eu erro também.
Nenhum comentário:
Postar um comentário