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segunda-feira, 18 de julho de 2016

Vó Ana Maria

É muito difícil aceitar os desígnios da vida e por mais que saibamos que a morte chegará para todos nós, nunca estamos preparados para perder quem a gente ama. A dor é grande: exterioriza na face, reflete no corpo, maltrata o coração, fragiliza a mente, machuca os sentimentos e dói na alma...

Imaginava que ela passaria dos 90 anos de idade, que ainda viveria muitos anos com saúde, passeando e viajando como ela sempre gostava de fazer, mas... a morte levou essa pessoa maravilhosa que era a dona Ana, uma mulher fantástica, detentora de tantas virtudes e tanta admiração. Nunca soube de UMA pessoa se quer que não gostasse dela.

Talentosa e criativa, adorava costurar seus fuxicos, seus caminhos de mesa, suas colchas de retalho, tapetes, panos de prato e tudo mais que a sua imaginação permitisse.
Sentirei saudades de seus pães caseiros, suas geleias de frutas silvestres, de seus pãezinhos de queijo e de tantas outras delícias que preparava com tanto afinco e prazer, mas o que mais sentirei falta é do seu carinho, sua paciência, seus conselhos, sua simpatia, de suas histórias, de seu senso de humor, sua sensatez e principalmente, de sua alegria de viver.



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